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A evolução da jaqueta bomber: dos campos de batalha à moda urbana

A jaqueta emblemática do Tom Cruise em Top Gun evoluiu de uma peça militar essencial dos aviadores na Segunda Guerra Mundial para um ícone da moda urbana e rebelde, transcendendo gerações e estilos, além de adquirir novos formatos na contemporaneidade.

jaqueta bomber

8 minutos

Quando o assunto é estilo, peças atemporais são essenciais para qualquer guarda-roupa. E entre essas peças, a jaqueta bomber se destaca: além de atemporal, é cheia de estilo e adiciona um toque especial a qualquer look.

Hoje em dia, encontramos esse modelo nos mais variados tecidos e até mesmo formatos. Mas de onde veio essa peça e por que ela se mantém tão relevante ao longo do tempo?

Nesse artigo, vamos explorar a história da jaqueta bomber e como ela se tornou um clássico da moda.

Tudo começou na aviação

Foi na Primeira Guerra Mundial que os aviões começaram a ser usados para o combate. Os pilotos ficavam num cockpit aberto e enfrentavam condições extremas de frio em altitudes elevadas durante os bombardeios estratégicos.

Diante desse contexto, surgiu a necessidade de um uniforme mais pesado para a proteção desses pilotos tanto no ar quanto no solo.

Em 1927, surgiu a primeira jaqueta bomber, conhecida como A-1.

Feita de couro de cavalo, bode ou cabra, essa jaqueta apresentava punhos em algodão elástico para proporcionar isolamento térmico, além dos bolsos utilitários que atendiam às necessidades práticas dos pilotos.

A Jaqueta Bomber Verona e a Jaqueta Bomber Army aqui da Oficina são modelos inspirados no A-1, trazendo um ar vintage e ao mesmo tempo moderno para o seu visual, sem deixar a sofisticação de lado.

Expansão à vista

A evolução da jaqueta bomber acompanhou de perto os avanços tecnológicos na aviação. Com os cockpits dos aviões cada vez mais apertados e aeronaves voando a altitudes cada vez mais elevadas, novos materiais como couro, lã e nylon impermeável foram desenvolvidas para atender às necessidades dos pilotos.

Na década de 30 o modelo A-1 foi aprimorado: fechamento em zíper, aba de proteção contra o vento, epaulettes nos ombros e gola dobrada.

Surge, assim, o modelo A-2, que se tornou ainda mais popular em todo o mundo.

Após o surgimento do modelo A-2, novas variações de jaquetas bomber foram desenvolvidas para atender às demandas específicas dos pilotos em diferentes condições climáticas e situações de combate. Entre elas, destacam-se a jaqueta RAF (Royal Air Force) e a B-3 pela USAF, produzidas em couro de ovelha para enfrentar o frio extremo, ambas reconhecidas por suas golas grandes e protetoras.

Além disso, foram criados modelos como o D-1, projetado para combatentes terrestres e, portanto, com design simplificado; o B-6, uma versão mais leve e com maior mobilidade para ser usada nos cockpits apertados; e a B-15, caracterizada por um colarinho de pele e material sintético resistente à água que reduz o volume total do casaco. Esta última ainda apresenta bolsos com zíper na manga e bolsos faca, que se mantêm até hoje nas bomber jackets.

A praticidade do nylon

A jaqueta bomber que é tão popular atualmente teve sua origem na última atualização do modelo, conhecido como MA-1. Nessa versão, o nylon se tornou um material fundamental, proporcionando mais leveza e impermeabilidade, características essenciais para os aviadores que lidarem com condições adversas nos cockpits e expostos à chuva.

Um detalhe interessante desse modelo é o forro laranja, que torna a peça dupla face. Durante as operações de resgate, o lado mais vibrante era usado para maior visibilidade, garantindo maior segurança aos pilotos em situações de emergência.

A nossa Jaqueta Bomber Milão também possui o benefício de ser dupla face: um lado é em cor lisa, e o outro com padronagem clássica e discreta (aqui ninguém precisa de resgate, certo?! rs). O acabamento em alfaiataria traz um ar sofisticado à peça, que tomou várias formas na modernidade, como veremos a seguir.

A influência de Top Gun na história da jaqueta bomber

A G-1 Flight Jacket, também conhecida como M-422A, é a jaqueta utilizada pelo "Pete Maverick", interpretado pelo Tom Cruise no filme "Top Gun: Asas Indomáveis" em 1986.

Esse modelo de jaqueta, confeccionado em couro de cabra, apresenta uma gola com pelagem no estilo colarinho, proporcionando um visual elegante e sofisticado. Sua modelagem nas costas em bi-swing oferece maior liberdade de movimento, garantindo conforto durante o uso. Os bolsos frontais com botão adicionam praticidade e funcionalidade ao design da peça. Além disso, a ribana de algodão nos punhos e na barra proporciona um ajuste confortável e seguro, evitando a entrada de vento na peça.

Até então, a jaqueta bomber era um item exclusivo dos militares aviadores, mas nas décadas de 60 e 70, tornou-se um símbolo de rebeldia por grupos como skinheads e punks.

Afinal de contas, o contexto social no qual uma roupa é usada também influencia na sua comunicação visual. O ambiente militar é associado à disciplina e quando uma peça militar desloca desse contexto, torna-se subversivo e, portanto, rebelde.

Em 1955, James Dean fez uma aparição icônica usando a jaqueta bomber no filme "Rebel Without a Cause", solidificando sua presença na cultura pop.

Entretanto, foi nas décadas de 80 e 90 que o modelo entrou de vez para o guarda-roupa civil pela influência do cinema. Além de Top Gun, filmes como "Caçador Implacável" com Steve McQueen (1980), "Trainspotting" com Ewan McGregor (1996) e "American History X" com Edward Norton (1998) ajudaram a popularizar ainda mais essa peça.

Ela é mais presente nos filmes que você imagina: como não lembrar do Indiana Jones sem a emblemática jaqueta bomber A-2 nos filmes?

Destaque também para Ryan Gosling no filme "Drive" (2012), com uma versão da jaqueta bomber totalmente repaginada e novos elementos contemporâneos: material metalizado, bolsos faca, metalassê e o icônico escorpião bordado nas costas. Leia mais sobre a jaqueta nesse artigo.

Jaqueta bomber na modernidade

Ryan Gosling em Drive mostra como a jaqueta bomber assumiu novas formas, tecidos e detalhes na modernidade. Hoje em dia, a jaqueta pode ser produzida em sarja, tactel, algodão, nylon, jeans, entre vários outros.

Além disso, a bomber também se fundiu com outros modelos modernos, como a jaqueta college, trazendo um ar mais jovial à peça.

A jaqueta que foi desenhada para suportar o frio adquiriu novos formatos e alcançou novos espaços, podendo ser usada até mesmo em dias amenos de verão nas suas versões mais leves, como a nossa Jaqueta Bomber Corta Vento.

Na Oficina, nosso objetivo é trazer um ar elegante e sofisticado a esse modelo icônico da moda. Não só isso, mas também prezamos pela praticidade e versatilidade nas nossas peças, como é o caso da Jaqueta Roma, que conta com a possibilidade de uso nos dois lados totalmente distintos entre si.

Um lado é confeccionado em nylon preto e te protege do vento e da umidade; enquanto o outro lado em te proporciona aquecimento para baixas temperaturas, aumentando ainda mais a funcionalidade da peça. A modelagem canguru traz um toque de casualidade, enquanto a gola alta e o capuz protegem do vento e da chuva.

Todos os detalhes pensados para te trazer versatilidade e conforto em uma só peça!

Se você deseja incorporar essa roupa ao seu visual, avalie o tecido, forma e detalhes para escolher o modelo mais adequado para o seu estilo de vida e necessidades de uso.

Atualmente, as várias possibilidades da jaqueta bomber podem te deixar confuso, então é preciso cautela na hora da compra.