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Chino: das trincheiras à elegância cotidiana

Ícone do vestuário masculino, a calca chino evoluiu ao longo do tempo, tornou-se indispensável e, no repertório da Oficina, ganhou a companhia de bermudas e camisas da mesma família. Clássicos não são clássicos à toa.

calça chino

4 minutos

Poucas peças atravessaram décadas com tanta naturalidade quanto a calça chino. Hoje símbolo de versatilidade e estilo casual refinado, ela nasceu em um contexto bem diferente: os campos de batalha. No século 19, o exército britânico adotou calças de sarja de algodão tingidas em tons de cáqui para se camuflar melhor nos territórios coloniais – com tecidos leves, resistentes e adaptados ao calor. Já os soldados americanos, durante a Guerra Hispano-Americana de 1898, começaram a usar uma versão semelhante produzida na China. Foi daí que surgiu o nome: "chino", do espanhol para “chinês”.

Ao voltar da Segunda Guerra Mundial, muitos veteranos americanos continuaram usando suas calças militares no dia a dia. Foi o começo da transição do uniforme para o vestuário civil. Nos anos 1950, a calça chino encontrou um novo lar nas universidades da Ivy League, como peça-chave do estilo preppy: ajustada, passada com vinco, usada com camisas polo ou blazers descontraídos. Já nos anos 1960, ela ganhou um ar mais despojado, influenciada pelo clima leve da cultura surf californiana. As cores clarearam, os cortes ficaram mais relaxados e as combinações mais casuais.

Preppy Style, também conhecido como Ivy League.

A revolução das ruas

Na década de 1970, o espírito ousado da moda trouxe chinos mais amplos, com bocas de sino e cores terrosas vibrantes. Já nos anos 1980 a peça foi resgatada por executivos e marcas como a Dockers, tornando-se sinônimo de business casual: pregas, vincos bem marcados, camisas e sapatos de couro. Mas os anos 1990 desconstruíram tudo: vieram os chinos largos, baixos, em looks urbanos dominados pelo skate, pelo hip-hop e pelas camisetas oversized.

Pierce Brosnan nos anos 2000, quando o chino ainda era sinônimo de neutralidade elegante. Antes do slim fit, do elastano e da reinvenção urbana da década seguinte.

Com a virada para os anos 2000, os chinos voltaram a ser peças neutras e bases sólidas no guarda-roupa corporativo. Mas foi na década de 2010 que a moda masculina redescobriu o seu potencial de estilo. O slim fit dominou, surgiram novos tecidos, com elastano, e os chinos retornaram ao cenário urbano com roupagem moderna – combinados com camisetas minimalistas, sem estampas, tênis brancos e jaquetas funcionais, por exemplo.

E hoje?

Na década atual, a calça chino talvez viva o seu momento mais livre. Elas estão por toda parte: ajustadas ou amplas, com barra dobrada ou reta, em tons neutros ou vibrantes, misturando alfaiataria com conforto. Do escritório ao café, do rolê de fim de semana ao jantar informal, ela segue sendo o equilíbrio perfeito entre o casual e o sofisticado.

A chino é, em essência, uma peça camaleônica. Sua história – marcada por guerra, juventude, trabalho e estilo – reflete a capacidade que a moda tem de se reinventar sem esquecer suas origens. Um verdadeiro clássico atemporal.

Na Oficina

A família chino da Oficina é ampla e democrática. Tem para todo tipo de personalidade e ocasião.

Calças e bermudas chino: São feitas em sarja de alta densidade com algodão egípcio e elastano, o que garante resistência, maciez e liberdade de movimentos. Os modelos trazem corte tradicional da alfaiataria, com bolso faca frontal e bolsos envelopados na parte de trás, além de um tecido com cor mais durável, sem tingimento.

Camisas: De mangas curtas ou longas, as camisas chino da Oficina são feitas em sarja fio 50 e trazem o clássico visual chino com leveza e toque no estilo “pele de pêssego” para alta maciez ao vestir. Elas são mais resistentes a amassados do que os modelos feitos de tecidos mais pesados. Estamos falando de curingas que vão bem em diferentes ocasiões. Investimento certo e garantido.