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Do tempo do meu pai: roupas e acessórios que voltaram à moda

Que a moda é cíclica, todos sabemos. O que hoje é tendência, pode não ser mais daqui a alguns meses. Da mesma forma, roupas e acessórios que foram símbolos de décadas passadas e que caíram no esquecimento aproveitam a onda vintage e retornam aos holofotes como itens chave do guarda-roupa moderno. Vale a pena fuçar no acervo do seu pai para recuperar algumas dessas peças e, com certa habilidade de estilo, inseri-las novamente nas produções do dia a dia. Veja abaixo alguns exemplos.

roupas para o dia dos pais

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O cardigã

O cardigã é nomeado em homenagem a James Brudenell, o 7º Conde de Cardigan, um comandante militar britânico da Guerra da Crimeia (1853-1856). Durante o século 20, o cardigã evoluiu e se popularizou ainda mais. Nos anos 1920 e 1930, ganhou notoriedade como uma peça de vestuário sofisticada para homens e mulheres. A estilista Coco Chanel foi uma grande defensora do cardigã, ajudando a popularizá-lo no vestuário feminino. Nos anos 1950 e 1960, o cardigã foi adotado como uma peça casual e confortável por figuras como o presidente americano John F. Kennedy, que ajudou a cimentar seu status como uma peça de vestuário elegante e versátil.

Dá para usar o seu cardigã feito de tricô nas mais variadas ocasiões: sobre camiseta, com jeans e tênis nos pés ou sobre uma camisa social, por baixo do paletó do seu costume para trabalhar, por exemplo. Escolha uma cor neutra, fácil de combinar, e garanta uma maior possibilidade de produções.

O colete

Não confunda com o colete esportivo de náilon, cheio de gomos, que virou febre nos últimos anos. Remanescente dos ternos, compostos de três peças e muito usados em décadas passadas ou em eventos mais formais, o colete de alfaiataria ganhou vida própria e invadiu o repertório casual do homem urbano. Agora ele ganha vida por baixo de jaquetas de todo tipo, como bombers ou bikers de couro, por exemplo, mas também pode – e deve – ser usado sozinho, como terceira peça, sobre uma simples camiseta básica ou cobrindo uma camisa. Para quem gosta do visual streetwear, vale usá-lo afrouxado, sobre uma camiseta lisa e com uma calça oversized.

Em propostas mais clássicas, ele vai bem com camisa de mangas longas e calça chino, com mocassins nos pés para uma situação esporte chique, como um jantar.

O blazer xadrez

As padronagens xadrez remetem a uma alfaiataria bem clássica e tradicional. Eram comuns no passado, mas foram sendo substituídas pelos tons lisos de cinza, azul e preto na preferência masculina. Aos poucos, elas estão reaparecendo, em versões mais largas e outras mais miúdas. Sabemos que um costume ou terno totalmente xadrez na parte de cima e na de baixo podem gerar restrições de uso, mas se você desmembrar o conjunto, vestindo o paletó como peça avulsa, por exemplo, as possibilidades de uso aumentam. Ele é bom complemento, como terceira peça, por cima de roupas mais lisas e casuais, assim você dá destaque para o paletó e faz dele a estrela da produção.

Caso você prefira usar um costume todo xadrez, dê preferência para padronagens mais largas ou para o Príncipe de Gales, mais miúdo, mas clássico atemporal símbolo de elegância.

A boina

O retorno da boina veio a tiracolo com o sucesso da série Peaky Blinders e até a Oficina lançou a sua versão. Conhecida como “chapéu do vovô”, ela esteve muito associada à alfaiataria, aos costumes e ternos bem cortados, mas a nova maneira de usá-la é em produções casuais, como foco urbano e no streetwear. Uma boa jaqueta bomber ou de couro, combinada a uma calça maleável e botas nos pés funcionam muito bem.

Mas a boina também fica bem charmosa combinada ao colete de alfaiataria, jeans e tênis minimalistas nos pés. Invente a sua versão e fuja da caricatura para manter um resultado mais contemporâneo.

O suéter de gola rolê

O suéter de gola rolê, conhecido também como suéter de gola alta ou "turtleneck" em inglês, tem uma história rica e multifacetada na moda masculina. Esse estilo de suéter, caracterizado por sua gola alta que se dobra sobre o pescoço, tem sido um ícone de elegância e sofisticação ao longo das décadas. A peça tem uma forte associação com a França e com a estética parisiense. Na década de 1960, ela se tornou um item básico no guarda-roupa dos intelectuais e boêmios de Paris, visto com frequência nos filmes de François Truffaut e Jean-Luc Godard, na Nouvelle Vague.

O suéter de gola rolê é dessas peças eternas e atemporais, que nunca saem de moda e carregam uma elegância versátil, capaz de se adaptar ao seu dia a dia. Use casualmente, com uma calça slim preta, ou por debaixo do seu costume, substituindo a camisa na produção de trabalho, durante os dias mais frios de outono e inverno. Infalível.