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Gravatas: uma tradição transformada em arma e estilo

Ainda que elas estejam sendo abolidas nos ambientes de trabalho, as gravatas resistem ao tempo e ganham status de acessório de moda. Presentear com um modelo elegante pode ter significado especial em um ritual de pai para filho.

gravatas

5 minutos

Dizem que elas estão em desuso, mas a tradição das gravatas persiste. Se antes elas eram item obrigatório em trajes mais formais, elas hoje se transformaram em acessório inusitado nas produções casuais. A obrigatoriedade de usá-las no trabalho e em cerimônias diminuiu, mas você ainda pode escolher uma gravata especial para arrematar o visual e produzir estilo em momentos onde ela não é esperada. A gravata não é mais apenas um símbolo de rigor; ela virou um acessório de moda. Prova disso é o retorno da peça às passarelas masculinas – inclusive entre as mulheres – e a retomada de um hábito antigo, que passava de pai para filho: presentear com uma gravata da grife francesa Hermès, sobretudo se for a primeira gravata da vida da pessoa presentada.

O costume de presentear o filho com uma gravata Hermès, seja na formatura ou em um aniversário, para marcar o rito de passagem para a fase adulta, ainda é vivo na Europa ou em algumas famílias brasileiras. E por que particularmente uma gravata Hermès? Simplesmente porque a marca é um ícone de qualidade e refinamento atemporal, sinônimo de quiet luxury, que permanece intacto. Ganhar uma gravata Hermès do pai é visto como um ato importante, simbólico, um sinal de confiança e boa sorte. Além de ser um gesto de extremo carinho e cumplicidade, é claro.

Inclusive, a marca Hermés é famosa por fazer algumas brincadeiras discretas com a padronagem da gravata e a etiqueta da marca, na parte interna da peça.

Mas você não precisa investir em uma gravata da Hermès para aderir à prática. Pode ser de outra marca, desde que ela carregue algum significado especial. Se você é pai, encare como uma passagem de bastão. Se você é filho e deseja inverter os papéis, presenteando o seu pai com a peça, veja como sinal de respeito. É um ritual bastante significativo que vai mudar a percepção de que a gravata é um presente batido, comum.

Aprenda a fazer o melhor nó de gravata

Existem diferentes nós de gravata, de tamanhos diversos e que modificam o visual do homem dependendo da forma como eles são combinados com a camisa. Por isso, na hora de dar um nó em gravata, o homem deve primeiramente escolher o nó correto. Para isso, ele deve levar em consideração duas coisas: o tamanho do colarinho e o tipo de gravata.

Algumas camisas tem colarinho bem aberto e por isso é preciso aprender a dar um nó mais largo para que ela ocupe todo o espaço na região frontal do pescoço. Entretanto, outras possuem um colarinho bem mais fechado e que combinam melhor com nós menores ou não tão largos. Em todo caso, o ideal é escolher o nó que consiga cobrir todo o espaço do colarinho da camisa, mas que não fique excessivo.

Um bom exemplo é o nosso querido James Bond, que combina o peso do nó com o tamanho do colarinho com maestria.

Já o tipo de gravata diz respeito ao tamanho e largura da peça. Gravatas mais largas e compridas combinam com qualquer tipo de nó. Os modelos slim, por sua vez, não ficam muito bons com nós de grande volume e por isso só se deve usar nós mais finos neste tipo de peça.

Aqui estão os tipos mais comuns de nós de gravata. Existem diversos tutoriais no YouTube que vão te guiar até o melhor resultado final.

Nó Simples

Entre os nós de gravata, o mais usual é o nó simples (também chamado de Four in Hand). Não tem erro e ele combina com diversos modelos de gravata e camisas, além de ser perfeito para homens de todas as estaturas. Ele não é muito largo, nem muito estreito, mas pode ter variações de tamanho dependendo da grossura e da largura da gravata utilizada.

Uma variação é o nó duplo simples, que fica um pouco mais volumoso que o simples normal. Essa segunda opção de nó é ótima para a maioria dos looks, mas pode ficar larga demais dependendo do modelo de gravata, por isso não é indicado para camisas de colarinhos muito fechados.

Nó Windsor

Quando o assunto são nós de gravata, um dos mais populares é o Windsor. Seu nome vem do Duque de Windsor, e provavelmente é o nó mais elegante que um homem pode vestir. Ele é largo e bastante volumoso, por isso deve ser usado com camisas de colarinho italiano ou colarinho Windsor, que são os modelos mais abertos. Esse nó costuma oferecer ao visual um ar de poder e requinte que outros nós não apresentam, por isso é tão famoso e utilizado principalmente por altos executivos em eventos importantes.

Apesar de ser muito bonito, este é um dos nós mais trabalhosos para se aprender a fazer, mas nada que um pouco de treinamento não resolva. Quem aprende esse nó, facilmente conseguirá realizar os outros tipos de nós de gravata.

Uma variação é o meio Windsor, que é um pouco mais fácil de ser realizado e também um pouco menos volumoso. Ainda assim, ele é bem sofisticado e se adapta a camisas de colarinho aberto ou colarinho clássico.