Jaqueta de couro é sinônimo de descolado. E isso é um fato. Assim que você veste uma, instantaneamente se transforma em uma versão mais rebelde e viva de si mesmo, mesmo que você não seja do universo do motorcycle. Elas são um item essencial do guarda-roupa masculino, tão masculinas e estilosas, que é impossível resistir à tentação de ter uma no armário. Abaixo, alguns homens que as usaram muito bem, além de um pouco mais sobre as origens desse clássico duradouro para você se inspirar.
Qual a origem da jaqueta de couro?
A biker jacket evoluiu das jaquetas de couro originalmente usadas por motoristas e pilotos no final do século XIX e início do século XX. Nessa época, carros e cabines de pilotagem não eram fechados, por isso elas ofereciam proteção quase que essencial contra poeira, graxa e condições climáticas, além de alguma proteção em caso de acidentes.
Quando as motos surgiram, os motociclistas precisavam de uma jaqueta com propriedades semelhantes, com a modificação principal de que ela seria mais curta do que os casacos de motorista e menos volumosa do que as jaquetas de couro de voo. Assim nasceu a biker jacket.
E evolução das biker jackets
Na época, a jaqueta biker que se tornou um ícone foi a Perfecto, imortalizada pelo Marlon Brando na década de 1950, ela conta com um zíper duplo e foi desenvolvida pela Schott NYC. Os irmãos Schott a criaram em 1928, e seu design mudou muito pouco desde então. Com um ajuste justo ao corpo, lapelas largas presas por botões de pressão e um zíper diagonal, a Perfecto estabeleceu um padrão inicial para o design de jaquetas de motoqueiro.
Embora tenham nascido por questões práticas, as jaquetas de motoqueiro logo se tornaram desejáveis por motivos de estilo - e não apenas por sua modelagem inovadora. Na década de 1950, os rebeldes adolescentes adotaram as jaquetas de motoqueiro, imitando o estilo e a atitude de seus heróis das telas, como Marlon Brando e James Dean, o que levou as escolas a proibi-las. Desde então, várias subculturas da moda, dos greasers aos rockers e punks, adotaram as jaquetas de motoqueiro como suas, atraídas pelo senso de rebeldia e aventura que elas transmitem.
Desde meados do século XX, os membros de gangues de motoqueiros têm personalizado suas jaquetas, adicionando broches, patches ou pintando desenhos e motivos na parte de trás delas. Nas décadas de 1970 e 1980, os punks seguiram essa tradição, surrando suas jaquetas e adornando-as com alfinetes de segurança e rebites de metal. Mesmo se você não planeja customizar a sua, não tenha medo de deixá-la bem usada, pois as jaquetas de motoqueiro ficam ótimas quando estão amaciadas e adquiriram personalidade.
A Jaqueta de couro da Oficina
A maneira mais fácil e atemporal de usar uma jaqueta de motoqueiro é combiná-la com jeans, uma camiseta e botas de couro. Esse visual pode ser intensificado ou suavizado, dependendo se você optar por uma camiseta com alguma padronagem e jeans pretos justos, ou uma camiseta branca e jeans clássicos.
Na Oficina, criamos 3 jaquetas de couro, inspiradas nos modelos clássicos.
Jaqueta de Couro Aviador
Um ícone do guarda roupa masculino. A Jaqueta Masculina de Couro Aviador possui modelagem clássica em couro liso, macio e elegante, com detalhes como: bainha e punhos em couro canelado criando uma textura especial e diferenciada, abotoamento no colarinho com pressão, reforço de couro no cotovelo e zíper frontal duplo para mais conforto ao sentar se à mesa ou dirigir.
Jaqueta Couro Firenze
Essa jaqueta é outro clássico. Seus bolsos são discretos e ela tem uma aparência mais minimalista. Seus punhos e bainhas por sua vez são maleáveis, garantindo conforto.
Jaqueta Couro Dupla Face
Em modelagem biker e super elegante, a Jaqueta Couro Dupla Face possui zíper frontal, bolsos com zíper, gola alta, bainha e punhos em malha canelada, couro liso e macio. Pode ser usada de ambos os lados, o avesso é em tecido tecnológico com bolsos com botões de pressão.
A chave para usar uma jaqueta de motoqueiro com estilo é parecer que você não se importa. Ela deve parecer que foi jogada por cima, em vez de escolhida cuidadosamente, e como se você a tivesse deixado amarrotada no chão do quarto, e não pendurada cuidadosamente em um cabide acolchoado em um armário.
Postado em: