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Wearables: o que são e até onde podem chegar?

Os wearables monitoram atividades físicas, saúde e localização. Integram funcionalidades tecnológicas ao vestuário, oferecendo praticidade e personalização. Diante de tantos benefícios, a pergunta que fica é: até onde estamos dispostos a fornecer os nossos dados?

wearables

5 minutos

Os wearables estão transformando a maneira como interagimos com a tecnologia em nosso dia a dia. Esses dispositivos vestíveis, que vão desde smartwatches até roupas inteligentes, estão se tornando cada vez mais populares por sua capacidade de integrar funcionalidades tecnológicas ao nosso vestuário.

Mas o que exatamente são os wearables e como eles estão impactando nossas vidas? Qual é a diferença entre eles e os tecidos tecnológicos?

Vamos explorar o universo dos wearables, suas aplicações práticas e como eles podem melhorar a nossa saúde, bem-estar e conectividade. E também, qual é o perigo dessa nova tecnologia na moda.

O que são os wearables?

A palavra em inglês significa "dispositivos de tecnologia para vestir". Os wearables são as peças do vestuário que contam com sensores para conectar com outros aparelhos ou até a internet (alô, IoT!).

Eles funcionam como uma extensão do nosso corpo. Podem registrar o que comemos, vemos ou sentimos. Inclusive, já existem até mesmo tecidos que monitoram o nível de estresse do usuário!

Outras monitoram também batimentos cardíacos, qualidade do sono e ritmos respiratórios - por isso é um grande benefício para a área da saúde também. Além do monitoramento, alguns outros tecidos são projetados para regular a temperatura corporal, reduzir a resistência ao vento e controlar a vibração muscular.

Apesar de pensarmos em atletas para monitoramento de métricas de saúde, os wearables têm aproximado o contato entre médicos e pacientes, facilitando o compartilhamento de dados, engajamento no tratamento e prevenção de doenças.

Qual é a diferença dos wearables para os tecidos tecnológicos?

Os wearables estão necessariamente associados a outros dispositivos pela existência de sensores que captam dados do usuário. Nesse caso, há uso maior da Inteligência Artificial para desenvolvimento dos itens.

Já os tecidos tecnológicos contam com outros tipos de benefícios através do nano e biotecnologia, capazes de aumentar a durabilidade do têxtil e oferecer novas propriedades, como os tecidos antimicrobianos. É válido ressaltar que, neste caso, não há coleta de dados dos usuários. São essas tecnologias que utilizamos nas peças da Oficina, como a Camiseta Tech.

Muito além dos smartwatches

O dispositivo mais popular entre os wearables é o smartwatch. Até mesmo entre esse tipo de wearable, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas. A startup Mithras Technology está desenvolvendo um relógio que utiliza o calor do corpo para alimentar um gerador termoelétrico capaz de carregar dispositivos eletrônicos.

É um tanto quanto desafiador pensar em uma peça de roupa capaz de registrar dados, mas acredite… é sim possível e as tecnologias são impressionantes!

Já existem camisas capazes de diagnosticar doenças respiratórias e tênis inteligentes que monitoram a forma de corrida.

Em alguns times de futebol, como Barcelona, Manchester United e Arsenal utilizam um dispositivo anexado em um colete para observar em tempo real o desempenho dos jogadores. Além disso, também é possível utilizar esses dados para suavizar o risco de lesões dos atletas, rastrear o movimento e a velocidade do goleiro durante o jogo e também para outras estatísticas.

Um outro item também exerce uma função interessante: a camisa de compressão que registra parâmetros como atividade cardíaca, capacidade de limitar anaeróbico e temperatura da pele dos usuários, evitando o risco de saúde dos jogadores.

Os ciclistas não ficam de fora dos benefícios. Uma jaqueta foi especialmente desenvolvida para estes atletas acessarem informações sem precisarem parar de pedalar. Para isso, a manga da jaqueta é conectada a aplicativos como Waze.

E a segurança dos dados?

Coletar dados tem várias vantagens, mas também existe a outra face da moeda: a segurança.

Atualmente, vivemos a Era da Informação, com uma economia que gira em torno do mundo digital. Nesse contexto, dados e algoritmos são os maiores ativos que empresas podem ter.

Por isso, a coleta facilitada de dados pessoais sensíveis, como hábitos, preferências e até mesmo relacionados à saúde, colocam os indivíduos em uma posição mais vulnerável, demandando um novo nível de segurança diante da possibilidade de exposição.

A adequação dessas novas tecnologias à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é fundamental nesse momento por proteger os titulares contra o uso indevido de seus dados.

Os wearables unem o útil ao agradável, sendo ferramentas excelentes para a praticidade no dia a dia, mas também abrem margem para falhas de segurança. Se você é um consumidor de wearables (ou pretende ser!), verifique se a empresa se preocupa com os seus dados, observe atentamente os termos de uso e política de privacidade desses novos dispositivos.